A procurar o Sol
“MAIS PENOSAS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DA IRA DO QUE AS SUAS CAUSAS.”, MARCO AURÉLIO
Não, não vou falar do Verão. Apesar de já ter saudades dele.
Estava a pensar em escrever... agora é a sério... e parei. Porque o Verão é coisa séria. Serve para preservar, viver e conviver.
Não falo só da pratada de caracóis ou das sardinhadas com uma abundante salada (coisa de português). Falo de tudo o que encerra o Verão. Deixo para vós o imaginar de um possível desenrolar do vosso Verão. Sim, sei que ele está longe. Mas vamos ter em breve o nosso Verão de São Martinho. Não temos sardinhas e caracóis…temos a castanha assada acompanhada de água-pé, de jeropiga ou de vinho novo.
Mas vamos lá...o que quero dizer com "Procurar o Sol"?
No universo do marketing e das vendas, onde me mexo, é como ser um explorador numa floresta densa, mas com várias e aliciantes oportunidades.
Muitos vendedores (entenda-se também as empresas) exploram sistematicamente a penumbra.
Tropeçam em raízes — estratégias velhas — e seguem mapas de outros exploradores: desactualizados, desajustados ou mesmo mal desenhados. Há também projectos que só podem ser desenvolvidos pelos próprios e falham quando desenvolvidos por outros. Razões: podem ser muitas… mas cada um de nós tem uma habilidade muito própria que, em determinados casos, nunca conseguirá ser endossada.
Estão tão ocupados a olhar para o chão que se esquecem de procurar as clareiras por onde entra o sol.
O verdadeiro sol, aquele que procuramos, não é a promoção que nos atrai momentaneamente, mas é aquele raio constante que nutre relações duradouras.
É a claridade que permite que ambos — cliente e empresa — caminhem juntos.
As melhores vendas acontecem quando encontramos uma clareira ensolarada, onde o nosso produto e as necessidades do nosso cliente se encontram quase naturalmente — ou mesmo naturalmente.
Onde ambos dizem: Eureka.
E assim como o sol tem diferentes intensidades ao longo do dia e se movimenta (sim, eu sei que estou a dizer um disparate), a jornada do cliente também tem os seus próprios momentos e movimentos.
No sol, temos o amanhecer, o sol a pino e o pôr do sol.
Na jornada do cliente, temos a descoberta, a avaliação e decisão e, por fim, o usufruto.
Em ambos os retratos, há eventos que não controlamos: ora temos nuvens (e muita chuva), ora temos a concorrência.
As marcas, nós e as empresas que prosperam verdadeiramente são as que saem ao ar livre, descobrem onde brilha o sol das necessidades do cliente, e posicionam os seus produtos nesse espaço iluminado, onde o valor oferecido encontra e satisfaz um desejo real por parte do cliente.
E, assim como o sol nasce todos os dias, sempre diferente, sempre novo, também o bom marketing (e as boas vendas) tem de estar atento ao difícil e desafiante ciclo de transformação das necessidades do mercado.
E para quem gosta dos DOORS aqui fica.... Waiting for the sun
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