A vida num só dia!
“PLANEIA O DIFÍCIL QUANDO AINDA É FÁCIL, FAZ O GRANDE QUANDO AINDA É PEQUENO.”, LAO TSÉ
Trabalhar sozinho é um desporto radical disfarçado de carreira. Não há rede de segurança, não há colega para culpar e o café é feito por ti — o que significa que, se estiver mau, também é da tua responsabilidade.
Faz bastante tempo que trabalho “sozinho”. Deixem-me explicar: ora incorporado numa estrutura que me dava apoio permanente, ora numa outra, composta por profissionais independentes, que pouco colaboravam entre si. Para além de trabalhar mesmo sozinho e aportar o meu valor a terceiros. Todos sabem, mas brincando com a situação, trabalhar sozinho é ser CEO, estagiário e técnico de impressoras … tudo antes, durante e pós café. De manhã caças clientes, à tarde salvas projectos e, pelo meio, lidas com surpresas que não estavam na agenda.
Não há reuniões internas — só diálogos internos, normalmente em tom de discussão. No fim do dia, arrumas a secretária e mentes para ti mesmo: “Amanhã vai ser tranquilo.” E no dia seguinte, lá estás tu, a reabrir o circo.
Esta é a realidade de milhares de profissionais: a liberdade de gerir o próprio tempo com a responsabilidade de gerir tudo o resto. A autonomia de tomar todas as decisões com o peso de viver com todas as consequências. O desafio não está apenas em fazer tudo, mas em encontrar o equilíbrio entre o urgente e o importante, entre servir os clientes de hoje e investir no profissional de amanhã ao que se soma dar tempo aos que te são próximos.
Porque no fim, quando trabalhas sozinho, o teu maior activo és tu próprio – e activos precisam de manutenção, actualização e, sim, tempo para crescer.
A questão não é se consegues fazer tudo num só dia. A questão é: como podes organizar os teus dias para que, ao fim de um ano, sejas não só o mesmo profissional competente, mas também uma versão melhorada e mais actualizada de ti próprio?
Talvez a resposta esteja em aceitar que alguns emails podem esperar até amanhã, que algumas "oportunidades urgentes" não são assim tão urgentes, e que investir uma hora por dia em ti é, na verdade, investir no futuro do teu negócio.
Porque no final do dia, quando trabalhas sozinho, tu és tanto o teu maior recurso como o teu maior investimento.
UMA ADENDA EM FORMA DE DESABAFO
REUNIÕES - Depois, chega a hora das reuniões. É a altura de sair do casulo do trabalho individual para interagir com o mundo exterior, seja através de uma videochamada ou de uma conversa telefónica. É aqui que se alinham as estratégias, que se apresentam os resultados e se discutem os próximos passos. A habilidade de ouvir e de comunicar de forma clara e assertiva é crucial, pois é nesta interação que se constroem pontes e se reforçam relações.
TELEFONE - O telefone toca com a perspectiva de novos negócios. É a hora de se colocar o chapéu de vendedor, de ouvir as necessidades dos potenciais Clientes, de apresentar soluções e de negociar. É um momento de adrenalina, onde se sente o impulso de expandir, de crescer e de conquistar novos horizontes. A capacidade de ser persuasivo e de mostrar o valor do seu trabalho…o que é fundamental para fechar um negócio. Bem, não falo dos telefonemas que só empatam.
APRENDER - No meio de tudo isto, a luta é por ter um momento para aprender. É o que o distingue, o que o faz crescer e o que o torna mais valioso. Ler um artigo, fazer um curso online, ver um tutorial… A sede de conhecimento é o motor que o impulsiona a ser melhor. É o tempo que investe em si, no seu futuro e no seu crescimento profissional.
O título é também uma música dos Rádio Macau. Banda que o @José Vila Cardoso “aprendeu” a gostar, por amor à namorada da linha de Cascais. Bem como o Pullover por cima do polo, os Stan Smith, os sunset’s do Guincho e outros estereótipos. Bons tempos…
https://www.youtube.com/watch?v=HwBhG-oVZAU
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“ADSO= Inovação e Competência. Mais que um fornecedor de serviços são parceiros estratégicos.” Filipe Silva – FAFstone
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“Pela seriedade, profissionalismo e empenho! Sabe "vestir" a nossa camisola!” António Ressurreição
